Este caminho está feito... No grupo (Sílvia de Nápoles, José de Pamplona, eu e o Zé Barbosa) falta a Lorna de Vancouver; a senhora de 73 anos chegava sempre em último mas conseguiu... Dias fantásticos de esforço e superação.
Publicado no Instagram (procurar por vitor66neves)
Em 2025 há mais caminhos para fazer... até lá fiquem bem.
O Caminho Inglês parte de Ferrol ou da Corunha, e é uma das rotas curtas com o mínimo de quilómetros válidos para conseguir a Compostela, a acreditação entregue por ter completado o Caminho. Este percurso revive a rota que seguiam os peregrinos britânicos e irlandeses para chegar a Santiago de Compostela.
Os peregrinos que chegaram atravessando o mar, sobretudo das Ilhas Britânicas, geraram uma cultura de peregrinação por mar cujas impressões ainda podem ser apreciadas hoje nas cidades da Corunha e Ferrol.
Grandes joias do património como as igrejas de Santiago e Santa Maria
na Corunha, ou o Hospital da Caridade, em Ferrol, bem como vestígios de
hospitais para peregrinos e outras velhas rotas, dão testemunho desta
peregrinação histórica. (asantiagovoy)
Vamos para a penúltima etapa e, fazemos uma paragem obrigatória no "tanque" de água termal que flui a 46º das entranhas de Caldas de Reis; desde a ocupação romana que existem termas e notícias de propriedades rejuvenescedoras (espero que recupere os meus pés). No caminho animamos mais um alemão de Munique antes do almoço, e notamos mais "tráfego" rumo a Santiago...
Como andavam os romanos... e como tinham faro para as boas águas. Chegamos ao Vintecatro e levamos com uma equipa de ciclistas que fazem o caminho, fazem churrascadas e fazem muita algazarra; sorte termos ficado com a Carolina da Argentina num espaço mais sossegado. Saímos com os ciclistas que acabam hoje o caminho. Até ao albergue Sant-yago vão passar 25 km. Já cheira a incenso de Santiago.
Saímos de S.Pedro pela Via Romana XX (Per loca maritima) na companhia da polaca Monica, com a Espanha do outro lado do rio Minho. A travessia da ponte e a visão de Tui, com a catedral ao cimo eleva a moral; foram 30 km até ao Pazo de Mos que nos recebeu com 'desculpen las molestias mas não temos camas' e funcionou como um balde de água fria. Com algumas diligências ficamos no chão da cozinha do paço em 'colchoneras' de campismo com um professor de ioga de Cáceres que nos acompanhou no jantar.
A estada em Caminha foi típica de albergue, mas num alojamento local da Vani e do Lawrence. O jantar foi bom com discussão vínica sobre castas e vinhos na Adega do Chico (Obrigado Renato Branco). Saímos tarde (somos sempre os últimos a zarpar) e rumamos à fronteira rio acima. Cheguei a S.Pedro da Torre de rastos e valeu o jantar e a discussão sobre património e história com a Ana Brum (anfitriã da Alvorada Medieval). O José Barbosa acusa menos pressão e melhor forma...
